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domingo, 24 de fevereiro de 2013

Filme nº 53: Homens de Preto 3

Aos que sentiram falta de uma atualização no blog ontem, se é que vocês existem, mais uma vez eu fui interrompido pela vida universitária (dessa vez eu estava bêbado). Eu até comecei a assistir o filme ontem, mas não teve como ir até o fim, então deixei pra terminar hoje. Como consequência desse longo período em que eu quase não ia ao cinema, acabei perdendo a chance de assistir a terceira parte da franquia MIB junto com o resto do mundo, consertando isso só agora. Eu estava pensando se seria adequado traduzir o nome do filme no título visto que, por conta de uma tradição pleonástica de algumas versões brasileiras, o nome oficial aqui no Brasil é MIB - Homens de Preto. Mas já que a tradução é ok, eu só cortei a desnecessária repetição.  

Agente J e o jovem Agente K na festa do Andy Warhol
No terceiro filme, a ameaça planetária da vez vem de Boris (the Animal), o último sobrevivente da raça alienígena Boglodite, que foi derrotado há 40 anos pelo Agente K e estava na prisão desde então. Conseguindo escapar, Boris planeja voltar no tempo e impedir sua derrota no Cabo Canaveral, matando o Agente K e possibilitando uma maciça invasão dos Boglodites ao planeta Terra; além de evitar que seu braço fosse decepado. Teoricamente, isso deu certo. Pelo menos até o Agente J voltar no tempo um dia antes do ocorrido para impedir tudo.
O filme é bastante divertido, mas não exatamente no sentido de comédia, como os outros. Essa é uma crítica que eu faço sem muita segurança, visto que, se eu assistisse os dois primeiros filmes agora, existiria a possibilidade deu perceber que talvez eu só tenha achado engraçado na época porque eu era criança (esse é o maior dilema dos filmes vistos na infância). De toda forma, o filme fica atrás dos outros por não contar com o Tommy Lee Jones durante a maior parte do tempo, de mostrar um Agente J menos falador, e inexplicavelmente por deixar pra trás o cãozinho Frank.
Além do mais, filmes que se arriscam a retratar viagens no tempo devem sempre estar atentos a dois fatores: 1.o enredo estará sujeito a infinitos furos, então ele deve ser feito de forma muito cuidadosa; 2. seja no passado, seja no futuro, a época alvo para a viagem temporal também deve ser retratada com atenção, e não ser apenas um passado/futuro com roupas diferentes mas com tudo idêntico ao presente. Homens de Preto 3 talvez falhe ligeiramente no primeiro aspecto, e faz um trabalho mais ou menos competente no segundo.
No mais, o filme mantém a franquia no alto. Temos o costumeiro desfile de tipos estranhos, que nos fazem suspeitar que qualquer pessoa que esteja usando um chapéu seja um alienígena; uma excelente trilha sonora e algumas boas atuações, principalmente na incorporação do jovem K por Josh Brolin. Eu espero que, se houver uma quarta sequência, eles não repitam os erros e omissões desse filme. 

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