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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Filme nº 38: Planeta Terror

Cansado de atualizar o blog só de madrugada, decidi assistir o filme de hoje pela manhã. Bom, sem dúvida Planeta Terror não exatamente combina com café da manhã e com o programa da Fátima Bernardes passando ao fundo, mas mesmo assim a escolha do dia foi acertada. Créditos à Renatinha, que não esconde seu gosto pela carnificina, pela recomendação do filme de hoje.

Ei gata, deixa eu recarregar a sua arma risos você quer eu sei
É realmente fácil imaginar que um filme que tenha uma stripper com uma metralhadora no lugar de uma das pernas matando zumbis pelo Texas sem apertar o gatilho não esteja exatamente preocupado com coerência e realidade, e essa é a essência de Planeta Terror: reunir uma série de personagens improváveis e com alto poder de fogo num cenário apocalíptico, tudo isso num clima proposital de cinema trash dos anos 70 e 80, que desaguam num final completamente sem sentido. Reconhecendo isso como o propósito do filme, tudo o que você precisa fazer é relaxar e se divertir.
Planeta Terror tem a peculiaridade de ser 'um filme sobre um filme', como se simplesmente estivessem filmando uma exibição no cinema, com efeitos de tela de cinema sobre as imagens, anúncios, trailers falsos e em alguns momentos até falhas de projeção. O trailer falso, inclusive, já rendeu um ótimo filme trash que eu assisti há alguns anos: Machete.
O filme gira em torno do surto de uma infecção provocada por experimentos militares, a qual provoca um estado gradativo de necrose e agressividade nas pessoas infectadas (ou seja, zumbis). No meio disso tudo, estão inseridos diversos personagens, tais como a já mencionada stripper, seu ex-namorado com vocação pra Rambo, um casal de médicos, um açougueiro e outros personagens menores, dentre os quais uma rápida participação do Quentin Tarantino, que também participa da produção do filme.
Robert Rodriguez é um especialista em fazer filmes trash de toda natureza, seja com vampiros, tal como Um Drink no Inferno, ou aliens, como em The Faculty, e, é claro, com tiroteios sanguinários entre bad guys por todo o Texas e o México. Planeta Terror não foge à regra, sendo, inclusive, uma espécie de coletânea de todos esses estilos abordados anteriormente pelo diretor. 

Boa escolha pra quem curte sangue voando por todos os lados.


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