Duuuuuuuude |
Pela
enésima vez eu ressalto o quanto eu gosto de filmes que conseguem
fazer coisas complexas em cima de premissas simples, e The Big
Lebowski provavelmente foi o maior expoente nessa categoria que eu
assisti até agora esse ano. Já me ganhando nesse aspecto, o filme
ainda consegue marcar presença nessa lista de 41 filmes por ter um
grande número de personagens marcantes, nem que seja para a menor
das funções; além de realmente ser engraçado. E olha que tem sido
difícil me fazer rir ultimamente.
A estória
começa quando o memorável 'Dude' (ou 'cara', em português), também
conhecido como Jeff Lebowski, tem sua casa invadida por homens em
busca de cobrar uma dívida que pertenceria à outro Jeff Lebowski,
os quais, dentre outras coisas, mijam em seu tapete. Irritado, Dude
vai à procura do seu chará para cobrar o ressarcimento
do seu tapete mijado e nisso ele acaba se envolvendo numa cadeia de
eventos repleta de pessoas estranhas e interesses conflitantes.
Apesar da
complexa rede de pessoas e interesses, o filme não deixa de ser
irresistivelmente simples a maior parte do tempo, muito graças à
personalidade do Dude, que só quer poder jogar seu boliche em paz e
continuar em posse dos seus bens de estimação . A simplicidade
também é aliada dos excelentes diálogos do filme, nos quais os
personagens muitas vezes chegam a perder a linha do próprio
raciocínio.
Outro
ponto forte que eu citei são os personagens. Do protagonista aos
seus parceiros de boliche, em especial Walter, que sempre rouba a
cena quando presente; o outro Lebowski, sua filha excêntrica, os
alemães, os barões da indústria pornô, o arquirrival da equipe de
boliche, o velho cowboy cujas aparições nunca fazem o menor
sentido, e uma série de outros personagens que, mesmo pequenos,
conseguem ficar na memória.
Olha, foi
uma boa forma de começar o Carnaval.
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