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domingo, 17 de fevereiro de 2013

Filme nº 48: Alois Nebel

É com grande chateação que eu venho comentar o primeiro filme do ano o qual eu não entendi absolutamente nada. As condições também não colaboraram: está rolando um churrasco aqui em casa e eu tenho uma resenha de Economia Política Internacional pra parir até amanhã. Além do mais, eu provavelmente exagerei no nível underground do filme: Alois Nebel é uma animação tcheca feita por rotoscopia que conta uma história nada linear centrada no personagem que batiza o filme.


O filme conta a história de Alois Nebel, um solitário agente ferroviário que vem sofrendo alucinações crônicas de períodos específicos de seu passado. Quando esse problema começa a ficar frequente, ele acaba perdendo o emprego e sendo enviado para um sanatório, onde entra em contato com um homem mudo e misterioso que cruzara a fronteira da Tchecoslováquia recentemente, e estava sendo submetido a pesados interrogatórios. As mudanças políticas da Tchecoslováquia e dos países do Leste Europeu em geral também são fatores muito presentes na trama.
Não tendo entendido o filme, eu realmente não tenho muito a falar sobre ele. O estilo visual sem dúvida é o que mais chama atenção, com animações feitas em cima das filmagens reais, que acabam colaborando com o caráter surreal do filme. O enredo é completamente descontínuo, com frequentes transições entre passado e futuro, o que torna a experiência um tanto difícil de acompanhar. Eu espero ter outra chance com o filme para tentar entendê-lo melhor. 

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