Dando continuidade à franquia que comecei a ver em fevereiro, hoje assisti AlienS, o segundo episódio do combate à infestação dos xenomorfos nas instalações humanas pelo espaço. Ao contrário do primeiro filme, a proposta dessa sequência aparentemente é, além de colocar um número maior de xenomorfos, ao contrário do lobo solitário do filme predecessor, mostrar os aliens tomando um pouco de porrada em adição ao já costumeiro massacre dos seres humanos, em contraste com o combate quase unilateral visto em 1979.
VEM COM A MAMÃE |
O enredo
conta mais uma vez com a presença de Sigourney Weaver interpretando
a protagonista Ellen Ripley, cuja nave onde ela e seu gato estavam
mantidos num profundo estado de hibernação finalmente é encontrada
no meio do espaço depois de ficar vagando durante 57 anos.
Finalmente acordada, Ripley se vê diante da descrença dos
executivos da Weyland-Yutoni acerca da carnificina ocorrida na
Nostromo e da própria existência dos xenomorfos. Ao descobrir que o
planeta onde sua tripulação encontrou os ovos de aliens estava
sendo colonizado, Ripley alerta os executivos sobre a urgência de
evacuar o planeta, o que se revela tarde demais quando a empresa
perde o contato com ele. Sendo a única com alguma expertise no
assunto, Ripley acompanha o esquadrão de resgate enviado para
investigar o planeta.
Consideravelmente
menos solitário e claustrofóbico que o filme inaugural, Aliens
acaba repetindo boa parte dos erros que eu havia apontado nele. As
aparições dos aliens e seus ataques são envoltos por tanta fumaça
e má iluminação que continua muito difícil conseguir entender
alguma coisa, ainda mais quando são dezenas de aliens contra dezenas
de soldados. Os bonecos que representam os aliens continuam não
sendo nenhuma perfeição, mas já são consideravelmente melhores e
mais dinâmicos. Outros elementos também reaparecem, como a presença
de um androide e de um membro da tripulação que esteja disposto a
trair e sacrificar todo mundo em nome da exploração científica dos
xenomorfos.
Algo que
vale a pena ser mencionado é a falta de qualquer evolução notável
da tecnologia humana nesses cinquenta e sete anos que separam um
filme do outro. É quase como se nada tivesse mudado além do
penteado da Ripley (que mudou pra pior). Infelizmente isso é um
grande descuido dentro de um filme dessas proporções e com a
direção de James Cameron. Se não havia nenhuma mudança prevista
entre os cenários e a tecnologia de um filme pro outro, que pelo
menos dissessem que houve um hiato de uns dez anos.
Mesmo
assim, essas coisas não significam que Aliens não possua suas
vantagens. A introdução de Newt como a garotinha sobrevivente que
redesperta os instintos maternos de Ripley foi muito bem vinda.
Aliens também nos apresenta a 'alien rainha' responsável por botar
os ovos da espécie, a qual acaba rendendo um bom 'último chefão'
numa ótima batalha contra Ripley dentro de nada menos do que um
MECHA. Mas mesmo depois do fim da batalha, o filme termina mais ou
menos da mesma forma que o primeiro.
Agora é
assistir a próxima sequência da franquia, ~originalmente~ batizada
de Alien³, sob a direção de David Fincher e também protagonizada pela incansável Ellen Ripley.
Nenhum comentário:
Postar um comentário