Esse mês
de março realmente não está facilitando nem um pouco o meu
projeto. Agora que eu finalmente estou livre da universidade, dou de
cara com a internet não paga aqui de casa, algo que sabe-se lá
quando vai ser resolvido (estou escrevendo no exílio virtual nesse
momento). Obviamente eu continuo vendo os filmes, pelo menos os que
eu tive a esperteza de baixar legendado, assim como também continuo
escrevendo sobre eles offline. Enfim, como eu vinha reclamando a um
tempo da minha dependência dos filmes curtos, inaugurei as férias
com as 2h20 d'O Virgem de 40 Anos.
ATÉ QUANDO, JESUS??? |
O nome
basicamente já diz tudo: é a história de Andy, um homem que nunca
teve muita habilidade com sua vida amorosa, preferindo se dedicar à
sua enorme coleção de bonecos e a seus videogames. Não seria algo
lá tão problemático se Andy não tivesse feito a proeza de manter
sua virgindade até os 40 anos de idade. Quando seus colegas de
trabalho acidentalmente descobriram essa particularidade de Andy,
eles decidiram iniciar uma incansável busca para lhe arrumar alguém
que pudesse tomar conta do seu probleminha. Sob a orientação de
todo o tipo de 'teorias' sobre como conquistar mulheres, ele acaba se
submetendo a todo o tipo de fracassos mesmo depois de encontrar a
pessoa certa..
O filme
realmente conseguiu ser uma experiência divertida pra mim, apelando
para a baixaria com menos frequência do que eu imaginei (tem lá e
cá, mas nada que deixe o filme desagradável). Steve Carrel
realmente é um especialista em interpretar personagens ferrados e com pouca
habilidade social, algo que eu já havia presenciado em oito
temporadas de The Office; além de conseguir despertar a simpatia do
espectador para a sua causa nobre. O filme também conta com
personagens cheios de personalidade, especialmente os três outros
funcionários da loja onde Andy trabalha e sua principal pretendente.
No
entanto, a longa duração da história é justamente o ponto fraco
do filme, provando que dificilmente uma comédia consegue se alongar
por mais de duas horas sem se tornar cansativa. Ainda mais uma
baseada numa ideia tão banal e simples de ser resolvida (OK, EU SEI
QUE NÃO É, mas também não representa o fim da humanidade nem
nada). Então, apesar de todos os pontos bons, você acaba se
perguntando 'Meu Deus mas será que esse filme não vai acabar
nunca?'.
Lembrando que obviamente não é um filme pra se ver com os pais.
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