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terça-feira, 12 de março de 2013

Filme nº 65: O Virgem de 40 Anos

Esse mês de março realmente não está facilitando nem um pouco o meu projeto. Agora que eu finalmente estou livre da universidade, dou de cara com a internet não paga aqui de casa, algo que sabe-se lá quando vai ser resolvido (estou escrevendo no exílio virtual nesse momento). Obviamente eu continuo vendo os filmes, pelo menos os que eu tive a esperteza de baixar legendado, assim como também continuo escrevendo sobre eles offline. Enfim, como eu vinha reclamando a um tempo da minha dependência dos filmes curtos, inaugurei as férias com as 2h20 d'O Virgem de 40 Anos.

ATÉ QUANDO, JESUS???
O nome basicamente já diz tudo: é a história de Andy, um homem que nunca teve muita habilidade com sua vida amorosa, preferindo se dedicar à sua enorme coleção de bonecos e a seus videogames. Não seria algo lá tão problemático se Andy não tivesse feito a proeza de manter sua virgindade até os 40 anos de idade. Quando seus colegas de trabalho acidentalmente descobriram essa particularidade de Andy, eles decidiram iniciar uma incansável busca para lhe arrumar alguém que pudesse tomar conta do seu probleminha. Sob a orientação de todo o tipo de 'teorias' sobre como conquistar mulheres, ele acaba se submetendo a todo o tipo de fracassos mesmo depois de encontrar a pessoa certa..
O filme realmente conseguiu ser uma experiência divertida pra mim, apelando para a baixaria com menos frequência do que eu imaginei (tem lá e cá, mas nada que deixe o filme desagradável). Steve Carrel realmente é um especialista em interpretar personagens ferrados e com pouca habilidade social, algo que eu já havia presenciado em oito temporadas de The Office; além de conseguir despertar a simpatia do espectador para a sua causa nobre. O filme também conta com personagens cheios de personalidade, especialmente os três outros funcionários da loja onde Andy trabalha e sua principal pretendente.
No entanto, a longa duração da história é justamente o ponto fraco do filme, provando que dificilmente uma comédia consegue se alongar por mais de duas horas sem se tornar cansativa. Ainda mais uma baseada numa ideia tão banal e simples de ser resolvida (OK, EU SEI QUE NÃO É, mas também não representa o fim da humanidade nem nada). Então, apesar de todos os pontos bons, você acaba se perguntando 'Meu Deus mas será que esse filme não vai acabar nunca?'.  

Lembrando que obviamente não é um filme pra se ver com os pais.

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