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terça-feira, 5 de março de 2013

Filme nº 62: Cloverfield

Essa tem sido uma semana complicadíssima pra manter um blog de filmes pelo simples fato de que não está dando tempo de assistir nenhum. Hoje eu consegui dar uma escapadinha com o filme mais curto do meu estoque (depois de me certificar que nele não haveria cenas de pênis rodando e penetração anal) e, já que também não existe bastante coisa pra comentar acerca dele, espero fazer um post bem rapidinho também.

RUN TO THE HILLS
Cloverfield é um filme bem interessante lançado em 2008, narrando um episódio de invasão e destruição da ilha de Manhattan por uma criatura gigantesca e misteriosa através da perspectiva de um grupo de pessoas comuns com uma câmera na mão. E é isso, não poderia ser mais simples. Afinal de contas, quando um filme retrata a destruição de uma grande cidade por uma força misteriosa, é preciso adicionar pouca coisa ao enredo, ainda mais quando o espectador é facilmente impressionável com filmes de catástrofe e histeria coletiva da forma como eu sou.
A característica mais marcante de Cloverfield é a forma como todas as cenas são filmadas: a partir da câmera utilizada pra gravar os depoimentos da festa de despedida do protagonista, adquirindo um tom de filmagem amadora, com a câmera sacudindo, se sujando, caindo e desligando. Não é algo inédito no cinema, vide as experiências com Bruxa de Blair, mas a inserção desse elemento num filma à lá Godzilla/King Kong foi, na minha opinião, algo bastante original.
O clima de pânico em Manhattan é muito bem produzido, apesar das atuações bastante limitadas dos personagens principais. A destruição de vez em quando impressiona, mas acaba sendo um elemento pouco privilegiado no filme como um todo, até por conta da forma mais 'microscópica' com que as cenas são retratadas, que não são propicias pra uns takes no estilo de 2012 ou O Dia Depois de Amanhã. O enredo não se dá ao trabalho de produzir nenhuma explicação para os acontecimentos, e, dado o formato e a proposta do filme, é preciso ser um pouquinho pedante pra exigir isso dele.

Filme bem curtinho e divertido, vale a pena.

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