O filme
de hoje foi acidental, desses que você tá passando perto da
televisão e acaba assistindo, independente se já assistiu antes ou
não (no caso de Jumanji, já assisti uma dúzia de vezes).
Pertencente à categoria nem sempre honrosa dos filmes de Sessão da
Tarde (já que a maioria dos brasileiros viu pela televisão, e não
no cinema, em 1995), creio que posso dizer que, ao contrário da
Lagoa Azul e daqueles de cachorro, Jumanji é um filme que quando
você encontra na televisão, pensa 'ah, esse é bem legal'. E é
mesmo. Tanto que ainda hoje considero Jumanji um dos meus filmes
preferidos.
O enredo
já é bem conhecido por todo mundo: Jumanji conta a história de uma
partida especialmente longa de um jogo de tabuleiro de mesmo nome, o
qual possui poderes cruelmente fantásticos de conjurar as criaturas
e as forças mais perigosas das selvas para testar a coragem dos seus
jogadores. Começando em 1969, quando Alan Parrish, herdeiro da
família mais rica e tradicional de Brantford, New Hampshire, é
atraído pelos misteriosos tambores do jogo; a partida é travada
inicialmente entre ele e sua amiga Sarah Whittle. Quando Alan é
sugado pelo resultado de sua jogada e abandonado por Sarah, a partida
é interrompida por 26 anos, até o jogo atrair dois novos jogadores:
Judy e Peter, dois irmãos recentemente órfãos que acabaram de se
mudar para a mansão dos Parrish com sua tia. Para que possam se ver
livres de todos efeitos do jogo, Judy e Peter reúnem e convencem um
Alan Parrish recém-saído de anos de selva e uma Sarah Whittle
recém-saída de anos de terapia a levar a perigosa partida até o
fim.
Eu
poderia falar sobre um monte de coisas que me fazem gostar desse
filme, como o Alan Parrish selvagem, as mentiras da Judy, o policial
Carl, os macacos psicopatas, o insistente caçador Van Pelt e a
ininterrupta manada de elefantes, zebras e rinocerontes que sacodem
Brantford; mas aí eu estaria falando praticamente do filme inteiro.
Pra não dizer que adoro o filme sem ressalvas, o que quase é
verdade, Jumanji possui um número considerável de pequenos buracos
no enredo, que podem não fazer diferença no saldo total mas
continuam sendo resultado de falta de atenção aqui e ali.
Mesmo
sendo um filme de 1995, os efeitos especiais são bastante
convincentes na hora de retratar a destruição da mansão dos Parrish e da cidade de Brantford e as feras responsáveis por elas. O filme também consegue misturar elementos de aventura com elementos cômicos e de vez em quando até de algum suspense e terror. Enfim, é um desses filmes que eu realmente considero completos em seu propósito, tornando-se facilmente um clássico que marcou a infância de muita gente.
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