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sábado, 25 de maio de 2013

Filme nº 136: Guia do Mochileiro das Galáxias

Aqui estou eu novamente furando a fila de postagens pra tentar socializar seja lá com o que as pessoas estejam venerando no dia. Hoje aparentemente é o décimo dia do orgulho nerd esse ano, dessa vez por conta do Towel Day, homenagem à franquia d'O Guia do Mochileiro das Galáxias. Eu sei que eu deveria estar lendo os livros pra tentar fazer uma homenagem à altura, mas o filme é realmente o melhor que posso fazer no momento. E depois não digam que eu não estou tentando gostar desses trem aí que vocês gostam. 

Don't Panic.
O (filme do) Guia do Mochileiro das Galáxias conta a história de Arthur Dent, um homem comum que de uma hora pra outra vê sua casa ser destruída para a construção de uma via, sem a menor desconfiança de que o planeta Terra estaria a poucos minutos de um destino semelhante. Pouco antes do massivo ataque alienígena que destruiria o planeta, Arthur recebe a visita de seu amigo Ford Prefect, que lhe oferece um jeito de escapar da Terra pouco antes de revelar ser de outro planeta. Após a fuga de última hora, a dupla se encontra à mercê dos terríveis e burocráticos Vogons, percorrendo o universo com um antigo amor frustrado de Arthur, o egocêntrico presidente da Galáxia e um robô depressivo (sempre tenho medo de ser simplista nessas descrições do enredo de filmes cheios de fãs fanáticos ao ponto de criarem seu próprio 'feriado').
Pra minha surpresa, o filme se revelou muito menos juvenil do que eu esperava, sendo realmente algo predominantemente divertido e fácil de se gostar. O universo criado por Douglas Adams sem dúvida é o elemento mais interessante do filme, além dos belos efeitos e dos personagens cheios de idiossincrasias; que justificam a legião de fãs tão fiéis. Quando bati o olho no elenco, já imaginei que impressionaria qualquer fingirl (não existe um termo masculino para fangirl e nem uma forma masculina de sê-lo, embora existam adeptos '''homens''') tendo Martin Freeman, Zooey Deschanel, Alan Rickman (como voz do robô depressivo) e John Malkovich (no caso do Malkovich a fangirl era eu).
É bom constatar que nem tudo aquilo que todos amam enquanto eu nunca tive interesse de acompanhar é superestimado. Fiquei com essa impressão com vários filmes classicões, mas O Guia do Mochileiro das Galáxias foi realmente uma experiência agradável e divertida que eu gostaria de ter tido na adolescência através dos livros. Não podendo fazer nada a respeito disso, só me resta pegar os livros emprestados de alguma alma boa e descobrir o que a franquia tem de melhor.

Nota: 9,0

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