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quarta-feira, 15 de maio de 2013

Filme nº 125: 1408

Ao contrário do ocorrido à época do meu centésimo filme, esqueci de reservar algo um pouco mais especial para minha centésima postagem. Como resultado, terminei assistindo um filme ok que eu já havia assistido outras vezes.  Não que o filme seja ruim, eu só não sou terrivelmente apaixonado por ele e nem destaco nenhum de seus elementos como algo excepcional.

In, out. Nobody gets hurt. 
1408 é um filme baseado no livro homônimo de Stephen King. O protagonista da vez é Mike Enslin (John Cusack), um escritor cético especializado em investigar e desmontar mistérios paranormais. Recebendo pelo correio o boato de um quarto amaldiçoado no Dolphin Hotel, um grande e tradicional hotel de Nova York, Enslin fica determinado a enfrentar todas as tentativas do gerente Gerald Olin (Samuel L. Jackson) de dissuadí-lo da aventura. Ignorando as mais de cinquenta mortes registradas no quarto 1408, Enslin vence pelo cansaço o cauteloso gerente e se hospeda no quarto durante uma noite, sem desconfiar que seria a noite mais longa e traumática de sua vida.
Mesmo considerando que todo filme baseado numa obra de Stephen King automaticamente venha com uma dose de credibilidade, ainda é bastante difícil traçar um padrão de qualidade entre suas adaptações. Pra começar que, para arrepio do próprio King, pouquíssimas adaptações, senão nenhuma, mantém-se fiéis ao livro (O Iluminado é cultuado, mas ele foi um dos que mais fugiu ao enredo). 1408 não foge à tendência, mas ainda assim é capaz de fazer um trabalho relativamente bom em cima da ideia original.
O Dolphin Hotel na minha opinião é a novidade mais interessante em termos de filme de terror, abandonando os hotéis isolados e assustadores por um grande e moderno arranha-céu no meio de Manhattan. Uma vez dentro do quarto, o filme acaba sendo uma grande atuação solo de John Cusack, visto que o único outro personagem relevante, o gerente, só dá as caras no início do filme. 
Como filme de terror, 1408 falha em construir um clima assustador ou mesmo em assustar das formas mais fáceis possíveis, sendo um filme de terror bem família para os iniciantes. O que não faz com que todas as tentativas do quarto de acabar com a vida de Mike Enslin não sejam interessantes. No fim das contas, o filme se arrisca num turn-point meio batido e estilo ~~~contos da meia noite~~~ que não tem o efeito esperado, deixando o desenlace do enredo mais confuso do que precisava ser.

Nota: 7,5

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