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quarta-feira, 1 de maio de 2013

Filme nº 110: Blade Runner

Em mais um capítulo da saga 'vontade de largar o blog x vontade de manter o blog', Nelson Veras decide manter o blog por pelo menos mais uns dias graças aos filmes bons que ele tem assistido e que gostaria de compartilhar com vocês. Blade Runner, por mais que o nome tenha peso, não é exatamente um desses filmes. O clássico de 1982 não é ruim, mas não conseguiu se provar excepcionalmente bom para este que vos escreve. E eu tenho consciência da quantidade de corações que parto ao anunciar isso.

"More human than human"is our motto.
Inaugurando o estilo cyberpunk no cinema, Blade Runner se passa num distópico ano de 2019, no qual a humanidade sofre as consequências de um desenvolvimento descontrolado da robótica, resultando na criação dos replicantes, seres artificiais praticamente impossíveis de serem identificados em meio aos humanos comuns. Banidos do planeta Terra, os replicantes são permitidos apenas nas colônias extra-terrestres, tendo uma expectativa de vida de apenas 4 anos. Quando quatro replicantes escapam de uma colônia e entram clandestinamente na Terra em busca de seu criador, Rick Deckard, um Blade Runner (policial especializado em exterminar replicantes) aposentado, é convocado para rastrear e exterminar os fugitivos.
Blade Runner foi um desses filmes que deu o azar de me pegar num clima inadequado, começando num dia e terminando no outro por conta do sono. Mas é claro que a culpa não é dele. Algo que me decepcionou um pouco foi a retratação limitada do universo do filme, que fica apenas na publicidade das colônias extraterrestres, numa arquitetura urbana terrivelmente feia e nas naves e carros moderninhos. De resto, o mundo mais parece um grande beco de Chinatown com vapor pra todos os lados. O enredo também não é nada muito destacável, não tendo muita complexidade nem qualquer tipo de reviravolta.
No mais, o elenco realmente me agradou bastante. Harrisson Ford, contrariando a tendência dos heróis hollywoodianos infalíveis dos anos 80, é o que mais apanha o filme inteiro, revelando-se um personagem bastante humano (por mais que existam inúmeras teorias negando isso, hehe). A replicante Rachael é provavelmente o personagem mais interessante dentro da sua tristeza e confusão ao descobrir que não é humana (vale mencionar também que ela é muito bonita). Os replicantes Roy e Pris, interpretados por Rutger Hauer e Daryl Hannah respectivamente, também merecem destaque.

Bem que eu queria correr atrás do atraso das postagens em relação à minha lista de filmes, mas tá difícil.

Nota: 7,0

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