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sábado, 11 de maio de 2013

Filme nº 123: Zelig

A pedidos de algumas pessoas, hoje decidi começar a atribuir notas para os filmes que assisto. A reclamação geral era que eu só dizia 'ah esse filme e bom' ou 'ah esse filme é ruim'. Eu realmente não sei o que mais vocês querem ouvir de mim, mas já que existem pessoas preguiçosas o bastante pra ler as postagens inteiras, a partir de hoje todos os posts virão com uma nota de 0 a 10 no final. 

Everybody go Chameleon! Everybody show Chameleon!
Dentre as razões que me fizeram escolher esse filme no dia (além da tradicional curta duração), estavam a proposta bizarramente original e, é claro, a direção e participação de Woody Allen, que já havia me deixado com uma boa impressão depois de Annie Hall. Zelig conta em formato de documentário a peculiaríssima história de Leonard Zelig, um homem dos anos 20 com uma rara condição psiquiátrica que faz com que ele se adapte física e psicologicamente à qualquer grupo de pessoas que o cerque. Chamando a atenção da comunidade científica, da imprensa e de todo o povo americano, Zelig logo se transforma (trocadilho não intencional) numa sensação nacional e internacional.
Em primeiro lugar, a magistral retratação das décadas de 1920 e 1930 fazem com que esse 'documentário' de 1983 possa ser facilmente confundido com uma peça genuína desse período, tendo uma boa emulação do clima e do estilo jornalístico e documentarístico/cinematográfico da época. Apesar de notável por sua condição, o personagem de Woody Allen (e todos os outros, por sinal) basicamente não faz nenhum tipo de atuação, aparecendo apenas em algumas fotos e clipes curtos, oferecendo sua voz de quando em quando.
O ponto que mais prejudicou o filme, por incrível que pareça, foi o fato dele ter se alongado mais do que eu considerei necessário. E isso é uma crítica meio pesada pra um filme que já tem pouco mais de uma hora e vinte de duração. Zelig pareceu legal num primeiro momento, mas depois vai ficando extremamente repetitivo. O filme simplesmente consegue ser bem mais longo do que deveria.

Nota: 6,5

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