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sábado, 4 de maio de 2013

Filme nº 119: Star Wars: Episódio IV

Talvez você esteja se perguntando por que fui do filme 112 para o 119 de um dia pro outro. Bom, em virtude do meu projeto decidi que essa seria uma ótima oportunidade de não ignorar o famoso 'May the Fourth' pela primeira vez na minha vida. Pois é, até o dia de hoje eu nunca havia assistido nenhum episódio sequer da franquia Star Wars e, pra ser sincero, também nunca tive muita vontade. Mas, considerando o dia de hoje, por que não dar uma chance? É aí que retornamos ao tradicional problema do atraso das postagens em relação aos filmes, pois qual seria o sentido de homenagear o 'May the Fourth' se eu publicasse esse post daqui uma semana? Com isso em mente, tomei a liberdade de furar a fila.

The force is strong with this one!
Descrever o enredo de Star Wars pra vocês é uma experiência meio engraçada, pois, mesmo depois de ter assistido, ainda sinto que o resto do mundo o conhece muito melhor do que eu. Enfim, partindo do que descobri, 'Star Wars: Uma Nova Esperança' conta a história do jovem Luke Skywalker, o qual se vê envolvido de uma hora pra outra numa guerra que opõe as forças rebeldes ao poderoso Império Galáctico. Até então vivendo uma vida pacata, Luke por acaso (por acaso? Como qualquer pessoa nesse mundo, eu estou ciente de que ele é filho do Darth Vader e irmão da Princesa Leia, mas vou fingir que não estou) compra um par de androides que pertenciam à uma princesa recém capturada pelo temível Darth Vader. A mensagem armazenada na memória de um deles o leva até Obi Wan Kenobi, um homem que sabe muito a respeito de seu passado e o conduz a uma grande jornada para entregar a mensagem às forças rebeldes e resgatar a princesa das mãos do Império (foi uma merda de explicação, imagino). 
Primeiramente tenho que reconhecer os grandes méritos desse filme. Primeiro, seus personagens são originais e cheios de personalidade, inspirando o amor e ódio (travestido de amor) dos fãs da franquia, como o corajoso Han Solo, a temperamental Princesa Leia, os androides 3-CPO e R2 e, obviamente, o maligno Darth Vader (que é um pouco mais gay do que imaginei). Segundo, os cenários incríveis e os grandes efeitos especiais, ambos aspectos bem notáveis para a época (eu assisti a versão original, sem qualquer remasterização). Por último, temos o aparentemente complexo universo criado como pano de fundo da franquia, com tecnologias, espécies alienígenas, instituições e conflitos políticos próprios. E digo 'aparentemente' apenas pelo fato do primeiro filme oferecer relativamente pouco material acerca do enredo geral. 
Terá isso sido suficiente pra eu venerar religiosamente o filme como muita gente faz? Tratando-se de uma franquia grande, ainda é cedo pra dizer. Mas, se eu tivesse que julgar a franquia somente pelo Episódio IV (felizmente não tenho), eu diria que ela é extremamente superestimada. Um dos pontos que mais me incomodaram foram partes corriqueiras do enredo que pareciam quase improvisadas, revelando ou que Luke e seus amigos têm a maior sorte do mundo ou que a Death Star tem o pior esquema de segurança da galáxia. Sério, em alguns momentos chega a ser um pouco patético. Mas enfim, George Lucas tem direito à licença poética como todo mundo.
Pra um filme recheado de ação e aventura, eu fiquei surpreso com o quanto Star Wars não mexeu comigo. Vou repetir o mesmo argumento potencialmente babaca que usei em Alien (1979): o filme deve ter impressionado muito o público dos anos 70. Bom, eu não sou da década de 1970 e não posso fingir que me impressiono com batalha de navezinha. Por mais que possa parecer, eu não sou um pedante anacrônico. Sou um grande fã de vários filmes da época, eu só não vi ainda a graça de batalhas espaciais e lutas com sabre de luz.

May the force be with you, because my lack of faith still is disturbing.

Nota: 7,0

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