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quinta-feira, 25 de abril de 2013

Filme nº 105: The Campaign

Eaí, lembram de mim? Porque, apesar de não parecer, ainda lembro de vocês. Não vou ficar insistindo na velha historinha de que ultimamente tem sido complicado assistir os filmes e atualizar o blog e papapá. To sem tempo outra vez, shit happens. Reflexo dessa minha falta de tempo são os filmes curtinhos que tenho escolhido pra assistir. The Campaign foi um deles, com irresistíveis 85 minutos de duração. Felizmente, os filmes curtos estão abandonando aquela velha tendência de serem uma bela cilada. E o filme de hoje (que na verdade foi de seis dias atrás) confirma essa reviravolta.

Now touch my balls.
Lançado durante a campanha presidencial americana de 2012, The Campaign é uma grande paródia do jogo sujo das campanhas eleitorais dos Estados Unidos, mostrando que eles não perdem em nada pra gente em termos de baixaria. O filme se passa numa pequena cidade da Carolina do Norte, onde o congressista Cam Brady (Will Ferrel) sempre concorreu ao cargo sem adversários. Quando um grupo de empresários enxerga uma oportunidade de lucro através da aprovação de algumas leis, eles decidem financiar a candidatura de Marty Huggins (Zach Gafilianakis), o filho bobão de um empreendedor local. Veterano no jogo sujo, Cam Brady imagina que Marty não será páreo na corrida, mas ele não contava com a inescrupulosidade dos chefes de campanha do seu adversário.
Desde o primeiro trailer que eu vi, já pude imaginar que esse filme seria apelativo. E eu estava certo. Tal como a realidade política americana, o filme é recheado de bizarros escândalos fabricados, reafirmando a tendência dos personagens nojentos do Will Ferrel assim como dos personagens bobões do Zach Gafilianakis. Mas é exatamente pelo fato do jogo político americano ser bizarro que o filme consegue ser uma boa paródia, explorando todos os esteriótipos do americano conservador de classe média e seu pavor por tudo que remeta ligeiramente ao comunismo ou a qualquer intervenção estatal.
Mais uma vez os detalhes ficarão prejudicados por conta do longo tempo que se passou desde que eu assisti o filme. Tudo o que posso dizer é que o filme teve o mérito de me fazer rir em vários momentos, principalmente por conta dos dois protagonistas que, apesar de não ousarem nada, continuam excelentes do jeito que estão acostumados a ser.

Nota: 7,5

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