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sábado, 20 de abril de 2013

Filme nº 102: Paraísos Artificiais

Mais uma vez deixei o cinema nacional de lado sem perceber. Eu sempre tento não me afastar muito dos filmes brasileiros, mas vez ou outra eu me vejo sem opção quando estou em busca de um estilo específico. Reflexo disso é o fato deu ter escolhido esse filme na hora só pela oportunidade de ver a Nathalia Dill pelada (falo mesmo). Como ela já tira a roupa aos 12 minutos de filme, eu achei que seria difícil arrumar um motivo pra continuar assistindo. Mas ele acabou aparecendo (ela fica pelada de novo).

Uma história de amor e êxtase (êxtase no caso é a bala)
Paraísos Artificiais conta a história de Érika (Nathalia Dill, hermosa) uma DJ cuja carreira está começando a decolar em Amsterdã. Lá, ela reencontra Nando, um personagem de seu passado com quem ela viveu intensos momentos. Apaixonados, cada um deles tem seus próprios fantasmas do passado que ainda afetam o curso de suas vidas, e tudo remete ao festival de música no qual eles se encontraram pela primeira vez. O enredo é contado através de três perspectivas não-lineares, a primeira mostrando o festival de música no Brasil, a segunda mostrando o reencontro do casal em Amsterdã e a terceira mostrando o desfecho geral da história.
Apesar dos belos cenários e da trilha sonora legal, Paraísos Artificiais é dominado por diálogos rasos, personagens chatos, atuações limitadas e raves babacas. O papel atribuído ao LSD, ao êxtase, aos cogumelos e a um apanhado de bad trips é um pouco irritante. O desenrolar de algumas coisas também me pareceu terrivelmente previsível em certos momentos.
Quando eu pensei que o filme ia terminar, e terminar mal, a história se estende de uma maneira que fez com que a experiência como um todo valesse a pena. Pois é, normalmente um bom final faz um bom filme. Apesar de todos os problemas que eu citei ali atrás, o enredo de Paraísos Artificiais até que é interessante, desenhando ao fim do filme um panorama que eu não esperava ver. Pra finalizar, num filme com a quantidade de cenas de sexo como esse, é relevante comentar que todas elas fizeram um excelente trabalho na combinação de elementos tais como a iluminação, a trilha sonora e os peitos da Nathalia Dill.

Nota: 7,0

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