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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Filme nº 141: Moulin Rouge!

Numa demonstração de boa vontade com a causa do blog, decidi que por hora será melhor me focar apenas nos filmes que realmente valham a pena comentar. Isso provavelmente vai dar uma enxugada no desânimo de ter sempre aquela camada de filmes que de certa forma passaram batido. Foi mais ou menos por isso que pulei Flight (2012), o filme nº 140. É um filme interessante, mas não é nem tão bom a ponto de me surpreender e nem tão ruim a ponto de me irritar. Logo, todas as linhas de comentário que eu escreveria poderiam ser resumidas simplesmente em 'é um filme ok'. Mas vamos falar de Moulin Rouge.

The greatest thing you'll ever learn is to love and be loved in return.
Primeiro musical que assisto esse ano, o enredo de Moulin Rouge é simples na mesma medida que é batido, e isso já descontando toda a distorção da realidade que um musical tem por natureza. Christian (Ewan McGregor) é um poeta britânico que viaja à Paris em busca da única coisa que nunca conseguiu na vida: um amor verdadeiro. Quase simultaneamente à sua chegada, ele se integra acidentalmente a um grupo de artistas e atores boêmios, que o integram ao fascinante e agitado universo do Moulin Rouge, onde ele logo se apaixona por Satine (Nicole Kidman), a estrela do espetáculo. Ao confundir Christian com um rico aristocrata com quem ela deveria se deitar em troca de um pesado investimento no Moulin Rouge, Satine logo fica fica profundamente apaixonada pelo poeta sem dinheiro, colocando-se no dilema de decidir entre a salvação do Moulin Rouge ou o amor de sua vida. 
Eu não sou nem nunca fui um grande fã dos musicais, mas há de se admitir que se tem uma coisa que Moulin Rouge soube fazer bem é reproduzir o clima de embriaguez e eufórica boemia da Belle Époque parisiense. Apesar de menos frequentes do que eu esperava, as músicas cantadas ao longo do filme são adaptações  incrivelmente bem feitas de músicas pop do século XX, que dão um clima peculiar ao contexto de fins do século XIX. Por fim, não dá pra negar que os dois protagonistas parecem realmente muito apaixonados, por mais melosa e diabética que seja a paixão deles.
Pra mim o maior problema de Moulin Rouge foi ser predominantemente rápido e caótico, pra não dizer bagunçado. Se o objetivo do filme era me provocar um ataque de epilepsia, então meus parabéns. São poucos os momentos em que não há uma intensa troca de câmera, dificultando uma apreciação melhor dos detalhes das cenas. E isso é até um pouco compreensível, já que o filme não é tããão visualmente bonito assim, ao contrário do que eu sempre imaginei.

Nota: 8,5

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