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terça-feira, 4 de junho de 2013

Filme nº 137: Twenty Bucks

Com nada menos do que DEZ filmes já assistidos e esperando para serem comentados, eu diria que esse blog nunca esteve numa situação de atraso tão grande. Seria muito justo colocar a culpa nos meus professores, mas eu acho que estou chegando numa fase menos animada do projeto, o que era de se esperar, afinal de contas é difícil manter a empolgação pra assistir um filme quando você já fez isso nos 145 dias anteriores. Mas vamo que vamo.

Única imagem do filme que encontrei. Justamente a dos melhores personagens.
Partindo de uma premissa semelhante da de Cigarettes & Coffee, Twenty Bucks conta inúmeras histórias de diversas pessoas sob a perspectiva de uma simples nota de vinte dólares, do momento em que sai do caixa eletrônico até sua destruição. Por contar com mais tempo e recursos que o curta-metragem, Twenty Bucks obviamente oferece um enredo muito mais amplo, elaborado e populoso. Por conta da quantidade de histórias abordadas no filme, acho que seria um exercício um tanto quanto longo descrever cada uma delas, sem contar com a forte possibilidade de eu estragar a experiência dos que se interessarem pelo enredo. Então contentem-se com a premissa.
Traduzido no Brasil como 'Cash: em busca do dólar' (puta merda mas esses caras não dão uma dentro), Twenty Bucks realmente nos oferece uma experiência original e interessante ao nos fazer entrar em contato com tantos núcleos, personagens e histórias diferentes num único filme. E o melhor é que nenhum deles se sobrepõe ao outro, por mais que eu tivesse tido essa impressão errônea no início do filme. Não existem protagonistas, nem vilões e nem mocinhos. Existe apenas a nota de 20 dólares e as dezenas e dezenas de pessoas que tem sua vida afetada por ela, cada qual marcando a nota fisicamente de uma forma diferente, fazendo que ao fim do filme ela carregue em si os vestígios de todos os seus usuários (um risco de caneta, uma marca de café, uma gota de sangue, etc).
Acho que por fim vale destacar o grande elenco do filme, repleto de atores em alta na época (1993), dentre os quais eu destaco Brendan Fraser, Steve Buscemi, David Schwimmer e Christopher Lloyd (que na minha opinião interpreta o melhor personagem, dentro do melhor núcleo.  

Nota: 8,5

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