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quarta-feira, 5 de junho de 2013

Filme nº 138: Malditas Aranhas

A julgar pela audiência do blog, todos estão tão cansados de ler meus posts quanto eu estou cansado de escrevê-los. Mas não que eu esteja nessa pelo blog (ou por vocês). Hoje (por hoje leia-se: muito tempo atrás) eu fiz um retorno casual ao mundo do trash, o qual não visitava desde O Ataque dos Vermes Malditos. Pelo nome de ambas as películas, vê-se que esse universo soa bem fascinante. E eu garanto que ele é.

Get back, you eight legged freak!
O que o enredo de Malditas Aranhas tem de clássico, ele tem de simples. Na pequena cidade de Prosperity, um laguinho é contaminado por um galão de lixo tóxico caído de um caminhão. Logo um ávido criador de aranhas das redondezas nota que os grilhos que ele pegou por ali estão fazendo com que suas aranhas comecem a crescer em proporções rápidas e monumentais, até o momento em que elas já são grandinhas o suficiente para não mais caber num aquário e não mais ver seu criador como outra coisa além de comida. Crescendo sem para, os aracnídeos logo começam a migrar para Prosperity, onde a comida é abundante e do tamanho adequado.
Como deu pra notar, Malditas Aranhas é o tipo de filme que não requer muita inteligência nem pra bolar e tampouco pra assistir. Nunca foi novidade no cinema que coisas como mutações químicas e genéticas deem carta branca pra você criar o tipo de bizarrice que quiser. No caso de Malditas Aranhas há ainda uma variedade interessante nos 'monstros' a serem enfrentados, como as aranhas saltadoras, as aranhas que soltam teia, as tarântulas gigantes e a terrível aranha subterrânea (!!!). E pra dar ao expectador a oportunidade de vê-las a todo vapor, é óbvio que os personagens precisam ser um pouquinho menos espertos do que normalmente seriam.
E falando em personagens, temos a doce surpresa de ver Scarlett Johansson no auge de sua puberdade, interpretando a filha da xerife. Além dela, vale destacar David Arquette (o xerife da franquia Pânico) interpretando o protagonista caipira rebelde, e personagens mais cômicos como o hippie conspiratório e o policial bonachão.
Em termos de enredo, o plot que serve de fundo não tem muito o que destacar. É basicamente um punhado de pessoas com alguns conflitos pequenos que de uma hora pra outra precisam atirar em aranhas tão grandes quanto elas. E nem nisso o filme é muito sério, visto que vários momentos parecem saídos de um desenho animado, enquanto as aranhas (com o auxílio de seus gritinhos irritantes) são constantemente humanizadas pra dar aquele toque cômico ao massacre.  

Nota: 7,0

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