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quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Filme nº 29: X-Men First Class

Aproveitando aquela vontade de mostrar serviço típica dos primeiros dias de trabalho, vou começar o blog comentando o filme do dia de ontem, que por conta de alguns imprevistos eu acabei terminando de assistir só hoje.

James McAvoy e o jato que pareceu não incomodar ninguém durante um episódio de  quase-guerra.

Bom, vamos lá. Passando uma breve ficha técnica do filme: foi dirigido por Mathew Vaughn, o qual tem dedo ao mesmo tempo em filmes que eu amo (Snatch e Lock, Stock and Two Smoking Barrels) e em filmes que, qualé, sério mesmo? (Kick-Ass e Stardust). O filme conta com um James McAvoy estranhamente familiar pra mim (olhei a ficha dele e não lembro de ter visto nenhum dos outros filmes) interpretando o Professor Xavier em sua época de carisma excessivo, cabelos e não-paraplergia; Michael Fassbender como um Magneto procurando vingança e um pouco de personalidade (estava em falta), e Kevin Bacon como o principal antagonista. O resto do elenco merece pouca ou nenhuma menção.
Eu não sou nenhum especialista em Marvel e nem pretendo me embrenhar muito nesse campo, mas X-Men First Class me pareceu um filme problemático em diversos aspectos. Sendo o primeiro filme de uma onda de refilmagens que a Marvel vem fazendo pra limpar a bagunça que as trilogias anteriores fizeram com seu universo, a comparação com os filmes predecessores é inevitável. E no caso de X-Men, os atores mais veteranos dos filmes antigos fazem um pouco de falta, porque nenhum dos atores desse filme conseguiu me convencer, com a ligeira exceção do Kevin Bacon, que não contava com o melhor dos papeis. Os personagens do Magneto e do Professor Xavier foram mentalmente rejeitados por mim no decorrer do filme, mas isso é provavelmente pelo fato deu normalmente associar seus personagens às figuras geriátricas que normalmente são, e não aos dois atores jovens. 
O desenvolvimento dos personagens também foi feito de uma forma meio desleixada, especialmente quando eles começam recrutar mutantes aleatórios pra uma so-called missão importante da CIA (inclusive a personagem agente da CIA fazendo aparições e desaparições inexplicáveis no decorrer do filme). A excreção de meia dúzias de frases clichês no decorrer do filme também não ajudou. O background histórico, que prometia ser um dos atrativos do filme pra mim, construiu uma Guerra Fria baseada no senso comum, num mundo onde os Estados Unidos e a União Soviética ficam a um passo da guerra nuclear por conta de duas ou três pessoas dominadas por telepatas em cada um dos lados.

Bom, deu pra notar que o filme não me encantou muito. Eu tinha decidido assistir X-Men depois de assistir uns três filmes mais ou menos alternativos, quando meu corpo passou a pedir alguma coisa mais clichê e hollywoodiana pra contrabalancear. Mas pelo visto eu exagerei.

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